22.9.09

the ending post

Life goes on. Perdemo-nos no meio de tantos quelhos e atalhos. Para trás ficam aqueles que nunca almejaram ser bons amigos. Restam-nos os dedos de duas mãos para agarrar com toda a força quem ajudou a levantar-nos do chão. Outros surgiram do nada e quando menos se esperava. Dizem que foram conquistados logo ao primeiro sorriso. Eu ainda sou daqueles que precisa daquele compasso de espera para a total entrega. E a família, essa, sempre!

Encontros e desencontros. Encontramos quem nos peça aquele toque a altas horas da noite, mesmo que seja em forma de amiga em busca do mesmo destino. Percorremos esta linha infinita(?!) a sós, pois há muito que a nossa compincha desistira de percorrer a paralela aqui ao lado. Mandamos a sms que tanto nos parecia fazer sentido, pelo que fomos e enquanto o fomos, e descobrimos que há momentos e mensagens que já só se esperam dos novos próximos. Não espero de volta os oscars que um dia entreguei. Muito menos os entrego a outros.

Está para breve a hora de concretizar os meus projectos conseguidos com esforço, determinação e, principalmente, com muita calma. E o novo ano começará no centro do mundo! (embora cientificamente isso não seja correcto ;)) Aquela viagem desejada a dois, enquanto fossemos um só. Mas há quem não consiga esperar e queira fazer no dia seguinte tudo o que levou anos a conseguir conquistar. Mesmo que, para isso, tenha de seguir em frente sozinho. Tirarei uma foto a esse momento, tal como o faço em todos os grandes momentos da minha vida. Se seremos dois nessa imagem? Seremos aqueles que quiseram continuar a caminhada.

The last one. Until one day. E nesse dia, tudo o que agora guardo como último passará a simples recordação, como álbuns de fotos acumulados na estante do escritório que deixam de entreter ao serão no sofá da sala.

Nunca voltes ao lugar onde já foste feliz! - dizia o cantor. Talvez tenha razão. Nunca voltarei ao pico do Gerês e farei amor tocando as nuvens. Mas tenho esperança de partilhar tantas outras maravilhas por descobrir. Há momentos que serão sempre especiais, há pessoas que serão sempre inesquecíveis. But life goes on.

Este blogue já não faz sentido! Perdeu-se do rumo para o qual foi idealizado, aninhou-se numa caverna com frios, medos e solidão. É chegada a hora de empacotar todas as velharias dos armários. Guardamo-las quase eternamente achando que vai haver aquele dia em que voltarão novamente ao cabide para passearem airosas connosco pelas ruas. Mas a vida há muito que me ensinou que o destino do que depositamos saudosamente na prateleira superior do guarda-fatos é o caixote acumulado no meio de tantos outros na garagem até ao contentor do lixo, aquando do despreendimento total. E eis chegada a hora.

Vou ter saudades deste canto. De aqui escrever. Das lágrimas que derramei enquanto rascunhava alguns destes posts. Tentei, nos últimos meses, habituar-me a um novo sítio. Mas ainda hoje o estranho. Este espaço está finalizado, mas manter-se-à disponível. E, como diz o poeta, Boa noite. Eu vou com as aves.





My Mama always said
you've got to put the past behind you

before you can move on.

Forrest Gump

27.8.09

With every second of our kiss, it was becoming clear: I really like this guy! So, maybe that’s it: “What ultimately defines a relationship is another relationship!”

sex and the city

19.3.09

Somewhere...



Somewhere over the rainbow- way
up high
in the land
that I heard of once
Once in a lullaby

Somewhere over the rainbow- skies
are blue
and the dreams
that you dare to dream
really do come true

Someday I'll wish upon a star
and wake up
where the clouds are far behind me
Where troubles melt like lemon drops
away above the chimney tops
that's where you'll find me

If happy little bluebirds fly
above the rainbow, why
Oh, why can't I?

15.3.09

o meu porto (iv)

fotos de 6to100tido

one day will be the day

And one year later... who cares?

8.3.09

Comment em forma de post!

Porque há palavras que devemos ter sempre presentes. E devemos sempre relembrá-las, analisá-las. Palavras ditas, e não repetidas, nunca passarão de letras concatenadas por um acaso, em algum instante.

Gosto demasiado das minhas flores. Tenho a varanda repleta delas. Adoro passar tempo com elas. Farto-me de regá-las. Porque prefiro que se afoguem em água do que sequem pela sua carência. São, simplesmente, as minhas rosas! E não é fácil juntar mais uma no meu quintal. Sempre que passo por hortos vou olhando, admirando, namorando. E um dia há em que pego numa e trago-a para bem junto de mim. Para me sentir nos dias seguintes em desassossego, pois receio ter-me enganado na adopção. Procuro olhá-la todos os dias e ver se ela pertence à minha varanda.

Conheço gente que não se interessa por plantas. Gente que compra flores só para esta semana na florista da esquina. Das mais bonitas! Das desta estação! (com certeza das mais baratas!). Gente que no fim da semana pega nas rosas e deita-as no balde do lixo. E sai à rua novamente em busca de novas e mais alegres. Nunca fui à florista comprar flores para minha casa. Prefiro ir a hortos e trazer também da sua terra para que se alimentem.

Tenho na minha sala uma planta que me ofereceram há 5 anos. E um dos meus grandes orgulhos é continuar a vê-la crescer. Talvez seja a única coisa que ainda cresce daquele momento que guardo. Já perdi muito tempo com uma rosa. Até um dia ter de me separar dela. Pois quando olhava para a minha varanda ela parecia-me sempre murcha. Mas todo o tempo que perdi com ela, tornou-a para sempre importante. Mesmo que longe, numa outra varanda qualquer.

“Os homens já não se lembram desta verdade. Mas tu não te deves esquecer dela… Tu és responsável pela tua rosa…”

Da importância das coisas...


E o principezinho cativou a raposa. Mas quando se aproximou a hora da despedida:
- Ai! - suspirou a raposa - Ai que vou pôr-me a chorar...
- A culpa é tua - disse o principezinho. Eu não te desejava mal nenhum, mas tu pediste para eu te cativar...
- Pois pedi - disse a raposa.
- Mas agora vais pôr-te a chorar! - disse o principezinho.
- Pois vou - disse a raposa.
- Então não ganhaste nada com isso!
- Ai ganhei, sim, senhor! - disse a raposa. - Por causa da cor do trigo...
E acrescentou:
- Anda, vai ver as rosas outra vez. Vais entender que a tua é única no mundo. Quando vieres ter comigo, dou-te um presente de despedida: conto-te um segredo.

O principezinho foi ver as rosas outra vez.
- Vocês não são nada parecidas com a minha rosa! Vocês ainda não são nada - disse-lhes ele. - Ninguém vos cativou e vocês não cativaram ninguém. Não são como a minha raposa era, uma raposa perfeitamente igual a outras cem mil raposas. Mas eu tornei-a minha amiga e ela passou a ser única no mundo.
E as rosas ficaram bastante arreliadas.
- Vocês são tão bonitas, mas vazias - insistiu o principezinho. - Não se pode morrer por vocês. Claro que, para um transeunte qualquer, a minha rosa é igual a vocês. Mas sozinha, é muito mais importante do que vocês todas juntas, porque foi ela que eu reguei. Porque foi ela que eu pus debaixo de uma redoma. Porque foi ela que eu abriguei com o biombo. Porque foi a ela que eu matei as lagartas (menos duas ou três, por causa das borboletas). Porque foi a ela que eu ouvi queixar-se, gabar-se e, até às vezes, calar-se. Porque ela é a minha rosa.

Depois voltou para o pé da raposa e despediu-se:
- Adeus...
- Adeus - despediu-se a raposa. - Agora vou contar-te o tal segredo. É muito simples: só se vê bem com os olhos do coração. O essencial é invisível aos olhos...
- O essencial é invisível aos olhos - repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer.
- Foi o tempo que perdeste com a tua rosa que tornou a tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... - repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer.
- Os homens já não se lembram desta verdade - disse a raposa. - Mas tu não te deves esquecer dela. Ficas responsável para todo o sempre por aquilo que cativaste. Tu és responsável pela tua rosa...
- Eu sou responsável pela minha rosa... - repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer.

Antoine de Saint-Exupéry
O Principezinho

2.3.09

why

Porque chegou a hora de começar a pensar na reforma...

... hoje fiz o meu primeiro PPR!

(Caso invista todos os meses a quantia a que me propus, quando chegar à dita reforma terei dinheiro suficiente para me manter... durante um ano!)

28.2.09

Ó tempo, volta para trás!



Uma das poucas coisas (quiçá a única!) que me faria desejar ter vivido umas décadas atrás era poder desfrutar do nosso Festival da Canção! Há anos que não passava os olhos e ouvidos por este espectáculo e, no de hoje, a única coisa de que gostei até agora foi do grupo de funky/hip-hop na abertura do dito.

26.2.09

Coisas de gajo

Ultimamente, a minha testosterona anda ao rubro e dou por mim a vibrar com aquelas coisas que outrora achava desinteressantes, chatas e absolutamente supérfulas. Hoje dou por mim a viver sem elas!

24.2.09

crazy little things... (v)

Já vos disse que adoro gatos?

23.2.09

20.2.09

Ai as aparências!




Por vezes parte-se-nos a casca e apercebemo-nos de quão podre está o nosso interior.

E são somente as heranças do rumo que escolhemos dar à nossa vida...




(by Google)

14.2.09

the last one (ii)













(imagem encontrada pelo Google)

11.2.09

Ou anda por aí um vírus da miopia, ou a idade não passa por todos!

É que, mesmo ao fim de 8 anos no local de trabalho, ainda há quem me convide a sentar para resolver o exame em vez de me dar as informações que eu deva transmitir aos pupilos!

9.2.09

A vergonha, o horror!


No dia em que a minha tia descobre este blogue!

(foto de Lia Costa Carvalho)

8.2.09

Castelos de areia


Gosto de coisas. De comprar pechisbeque em todos os países que visito e encher as minhas estantes com eles. De tirar fotos em todos os momentos e organizá-las em álbuns. Gosto de construir coisas. De vê-las crescer. De reter nas paredes de casa todas as aventuras. Gosto de agradar. De fazer o pão-de-ló de ovos e dar ao colega de trabalho num dia qualquer só porque sei que o adora. Gosto de me dar ao trabalho, de me dar a trabalhos. De me sentir obrigada a tomar café com fulano e de ir jantar com sicrano. Gosto de te bater à porta e de te obrigar a ir ver o sol à foz, mesmo que tenha de te empurrar, porque te sinto derrotada e enroscada nesse teu puf carregado de ácaros, lágrimas, solidão. Gosto de me rir. Gosto de brincar. Gosto muito, mesmo muito, de me rir. Contigo, com ela, e até com aqueles outros daquele outro lado da rua. Gosto de todas as coisas que vão crescendo dentro dos meus armários. E que me fazem sentir que a vida está a ser construída. Que a vida está a ser vivida. Gosto de cada tijolo que empoleiramos. E ainda gosto mais de o barrar bem com cimento. Gosto de, dias mais tarde, dar pontapés a essa fortaleza e orgulhar-me da construção erigida. Gosto de conversar com a gente que vive na minha aldeia. Gosto de ir bater à porta da senhora da frente e dar-lhe um pouco dos bolos que sobraram da festa feita com os amigos (“tão velhinha e para aqui sozinha” – dizia a minha avó que carrega quase 20 anos a mais do que ela!). E ainda gosto mais de sentir que aquela meia hora que estivemos à conversa foi para ela o grande momento da semana. Gosto de reencontrar velhos conhecidos. E de relembrar momentos tão alegres da nossa infância. Gosto de ver a minha agenda preenchida. E até me sabe bem o stress que sinto por recear não estar à altura de todas essas tarefas. Gosto de festas. Gosto de ir ao cinema com aquela amiga distante, mas que está sempre alerta. Gosto de passar 3 horas sentada na praça de alimentação a pôr a conversa em dia e sentir-lhe saudade. Gosto de me dar. Gosto que me dêem. Gosto da liberdade. Gosto da sinceridade. Não gosto da ingenuidade quando fingida. Gosto dos castelos que tenho construído com certas pessoas da minha vida. Orgulham-me. Gosto do material em que eles são feitos.

Castelos de areia? Não. Não me peçam para ir de praia em praia a ajudar a construí-los.

(imagem encontrada pelo Google)

6.2.09

one year later


Faz hoje um ano que resolvi transferir todo o meu blogue, que se encontrava parado há outro tanto tempo, aqui para o blogger. Sem saber porquê ou para quê. Como que a modos que um novo recomeço. E se há dias onde ele é de facto aquele ombro que está sempre lá para eu poder desabafar, disparatar, outros dias há em que a inércia, a falta de tempo ou mesmo de pachorra o atiram para o canto das coisas que talvez nunca venham a ter um verdadeiro sentido. Talvez seja este o sentimento do momento, para já amanhã encontrar uma nova razão para o pintar de outras cores. Por agora, fica o registo (que eu cá sou daquelas que tiram foto e metem data em tudo o que se passa numa vida).

31.1.09

Complexidades




Não basta a complexidade de que é feita a minha vida. Ultimamente dou por mim a estudar a complexidade daquilo que faço na vida.







A Complexidade Humana
Salvador Dali

29.1.09

crazy little things... (iv)

... quando um italiano, lá dos lados da Toscana, nos convida para experimentarmos a receita de tiramissú da sua avó. E, mal entramos na sua casa, apresenta-nos uma receita tirada à trouxa-mouxa da net. Após algumas dificuldades na tradução de uma língua que eu nunca aprendera na escola, ele sorri e diz: "Bom, agora já sabes como é. Podes fazer?"

E recordar que, numa outra vida, outro latino me convidara para jantar em sua casa o meu famoso bacalhau com natas!

23.1.09

Porque há gente...

... mesmo pequenina! Gente que mesmo sabendo que não age da forma correcta, faz tudo por tudo para levar a melhor. Gente arrogante, mal educada. Gente que acha que pode exigir tudo e não tem deveres a cumprir. Gente que acha que é gente. E é tão pequenina!

Estou cansada de me ver rodeada deste tipo de pessoas. Estou cansada de perder tempo com elas. Sou assim, gosto de gastar tempo com aquilo a que me dedico. Mas às vezes, esta dedicação não é recompensada. Muito pelo contrário.

Enfim, a única palavra que me assola no momento é adiante.

21.1.09

Porque...

... há locais onde temos sempre vontade de voltar!(foto de EmparaLeLo)

20.1.09

A que se impõe para hoje ;)


One sunny day in January, 2009 an old man approached the White House from Across Pennsylvania Avenue, where he'd been sitting on a park bench. He spoke to the U.S. Marine standing guard and said, "I would like to go in and meet with President Bush." The Marine looked at the man and said, "Sir, Mr. Bush is no longer president and no longer resides here." The old man said, "Okay", and walked away.

The following day, the same man approached the White House and said to the same Marine, "I would like to go in and meet with President Bush." The Marine again told the man, "Sir, as I said yesterday, Mr. Bush is no longer president and no longer resides here." The man thanked him and, again, just walked away.

The third day, the same man approached the White House and spoke to the very same U.S. Marine, saying "I would like to go in and meet with President Bush." The Marine, understandably agitated at this point, looked at the man and said, "Sir, this is the third day in a row you have been here asking to speak to Mr. Bush. I've told you already that Mr. Bush is no longer the president and no longer resides here. Don't you understand?"

The old man looked at the Marine and said, "Oh, I understand. I just love hearing it." The Marine snapped to attention, saluted, and said, "See you tomorrow, Sir".

(texto recebido por mail e imagem retirada algures na net)

19.1.09

dos nossos sonhos de crianças...


Nascemos. Todos os primeiros passos foram dados em paralelo. Nem mesmo a distância que sempre se asseverou conseguiu que os nossos caminhos divergissem. Brincámos. Dias passados sem sair daquele quarto. Desde cedo que nos tornámos grandes democratas, lembras-te? Passávamos horas em eleições para decidir como gastar o nosso tempo com qualidade. Zangávamo-nos. E logo aprendemos a saber entender-nos sem os ensinamentos dos adultos. Crescemos. Bom, éramos meras adolescentes, com males de amores, fantasiando um cavalo branco com o príncipe encantado. Lembras-te das cartas que escondíamos dentro dos livros que entregávamos ao meu pai para levar à outra? Agora me questiono se alguma vez ele descobriu este nosso truque e se leu os nossos segredos. Envergonha-me. Éramos tão inocentes!

A distância física encurtou-se. Houve momentos de uma histérica dependência, houve zangas, houve amuos, houve saudade. Houve saber lidar com as nossas diferenças, que são tantas!

Há pouco mais de três anos levei-te de encontro ao teu príncipe encantado. Sem cavalo branco, mas repleta das nossas eternas fantasias. Agora resolveste fazer a derradeira caminhada. Não quererás ir a galope no tal cavalo branco que sempre fantasiámos. Mas queres continuar a ter-me a teu lado e aos nossos sonhos de crianças. E isso enobrece-me. Ontem fiquei sem palavras, sem reacções, mas cheia de sentimentos.

Amores-perfeitos? Quero acreditar que nunca irão enfraquecer. E quero vê-los sempre coloridos, quando olhar pela minha janela, na direcção da tua.

(imagem achada pelo Google)

12.1.09

a wish



Pegas no carro e levas-te. A ti e aos teus pensamentos. E pensas que talvez sejam esses quilómetros que percorres que irão guiar-te à solução. Disse-te para parares de fazeres-te de infeliz e de ficares encostada nesse cantinho da casa, bem juntinho à janela, só porque achas que já não é o teu tempo. Que certezas tens tu disso? Um cruzar de olhos que não foi feito com o devido esforço naquela noite? Uma resposta seca a uma mensagem que tentou fazer-se de pouco interessada? Chegou, sim, a tua hora. Hora de arrancares com o carro e decidires por onde ir. E, se ainda tens dúvidas que será aquele caminho (que começaste a percorrer e logo desististe) a levar-te à felicidade, então inverte o sentido da tua marcha e tenta ir ver onde ele te leva. Mas, se bem lá no fundo estás certa que isso nunca te fará feliz, então arranca de vez em busca de um futuro, nunca um destino, que eu não acredito que isso exista sem que façamos nada por ele.

Não te esqueças que eu nunca fiz contigo essa viagem. Que o troço do caminho que conheces somente o observei na Google Maps, onde todas as estradas são planas. Ali não há buracos, nem calhaus soltos. E o caminho óbvio entre dois pontos é aquele que nos leva mais rapidamente ao nosso destino. Todos os meus possíveis conselhos serão sempre baseados na minha experiência cibernáutica.

Pegaste no carro e foste. À procura do teu caminho. Que talvez passe por simplesmente ligares o rádio.

Dónde está mi Boris?

Quando se juntam uma salmantina, um sevilhano e uma (quase) portuense num 4º andar à (quase) beira-mar plantado, só poderia dar nisto!


Amigos, mi casa es el Hotel Tuela de vosotros! Quando quiserdes um sushi, um porto ou, simplesmente, o meu mar...

10.1.09

Loneliness

















(foto de Luís Mileu em olhares)

Yes, life is a journey,
one there is much better travel with a companion by our side.
Of course that companion can be just about anyone:
a neighbour on the other side of the street,
or the man on the other side of the bed.
The companion can be a mother with good intentions,
or a child who’s up to no good.
Still, despite our best intentions,
some of us will lose our companions along the way.
And then the journey becomes unbearable.
You see, human beings are design for many things,
but loneliness isn’t one of them.


Desperate Housewives

9.1.09

Dizem... (actualização)

É um facto. Já neva do outro lado da minha janela. Mas é muito fraquinho, não chega a acumular-se nos passeios. Não é desta que vemos bonecos de neve no Porto!

Dizem...

... que nevou por estas bandas. Eu não vi nada!


(foto de EmparaLeLo)

4.1.09

Countdown

Já paguei 1/8 das prestações da minha casa! Almost finish.

3.1.09

E nem com as 12 badaladas a vida balançou!

Andei durante os últimos dias do ano a vangloriar-me de que não havia doença que me pegasse e terminei esse mesmo ano com um pingo no nariz e uma tosse incomodativa. Mergulhei-me num mês de afazeres sociais, profissionais e Natalícios e começo o novo ano ainda com uma lista de coisas intermináveis a tratar. Terminei o ano rodeada de bons amigos, com um copo de espumante, sem as 12 uvas passas, mas com 2 humildes desejos. Comecei este novo ano com esses mesmos amigos, com o tal copo mas já sem espumante, e com os mesmos 2 desejos. Terminei o ano apática e comecei o novo ano com os mesmos telefonemas e lágrimas lamechas e saudosistas que me caracterizam.

Terminei o velho ano nervosa e ansiosa e comecei o novo ano com a mesma ansiedade e nervoso miudinho. É que o mundo não pode parar só porque mudamos de ano. O meu mundo não pode parar. Continuo com os mesmos projectos, continuo com os mesmos sonhos. E não será uma passagem de ano que os porá em prática. Não será com um cálice de espumante nem com uma uva passa. Não será com um novo calendário colado na parede da cozinha. Será com força de vontade, com coragem, com garra.

Balanços? Dias há em que devemos parar e fazer um balanço da nossa vida. Mas não naquela data cravada a cor diferente no calendário. Para mim não foi tempo de balanço. Parei porque assim a sociedade esperava que o fizesse. E irritou-me esta desconcentração.

Recomeçar mais um novo ano. Nada mudou nos últimos minutos do anterior ou nos primeiros deste onde nos encontramos. Eu sou a mesma pessoa, vivendo a mesma vida. E lutando para que num qualquer dia de um qualquer mês deste novo ano uma página da minha vida se vire. E aí sim, será hora de balanço.