31.1.09

Complexidades




Não basta a complexidade de que é feita a minha vida. Ultimamente dou por mim a estudar a complexidade daquilo que faço na vida.







A Complexidade Humana
Salvador Dali

29.1.09

crazy little things... (iv)

... quando um italiano, lá dos lados da Toscana, nos convida para experimentarmos a receita de tiramissú da sua avó. E, mal entramos na sua casa, apresenta-nos uma receita tirada à trouxa-mouxa da net. Após algumas dificuldades na tradução de uma língua que eu nunca aprendera na escola, ele sorri e diz: "Bom, agora já sabes como é. Podes fazer?"

E recordar que, numa outra vida, outro latino me convidara para jantar em sua casa o meu famoso bacalhau com natas!

23.1.09

Porque há gente...

... mesmo pequenina! Gente que mesmo sabendo que não age da forma correcta, faz tudo por tudo para levar a melhor. Gente arrogante, mal educada. Gente que acha que pode exigir tudo e não tem deveres a cumprir. Gente que acha que é gente. E é tão pequenina!

Estou cansada de me ver rodeada deste tipo de pessoas. Estou cansada de perder tempo com elas. Sou assim, gosto de gastar tempo com aquilo a que me dedico. Mas às vezes, esta dedicação não é recompensada. Muito pelo contrário.

Enfim, a única palavra que me assola no momento é adiante.

21.1.09

Porque...

... há locais onde temos sempre vontade de voltar!(foto de EmparaLeLo)

20.1.09

A que se impõe para hoje ;)


One sunny day in January, 2009 an old man approached the White House from Across Pennsylvania Avenue, where he'd been sitting on a park bench. He spoke to the U.S. Marine standing guard and said, "I would like to go in and meet with President Bush." The Marine looked at the man and said, "Sir, Mr. Bush is no longer president and no longer resides here." The old man said, "Okay", and walked away.

The following day, the same man approached the White House and said to the same Marine, "I would like to go in and meet with President Bush." The Marine again told the man, "Sir, as I said yesterday, Mr. Bush is no longer president and no longer resides here." The man thanked him and, again, just walked away.

The third day, the same man approached the White House and spoke to the very same U.S. Marine, saying "I would like to go in and meet with President Bush." The Marine, understandably agitated at this point, looked at the man and said, "Sir, this is the third day in a row you have been here asking to speak to Mr. Bush. I've told you already that Mr. Bush is no longer the president and no longer resides here. Don't you understand?"

The old man looked at the Marine and said, "Oh, I understand. I just love hearing it." The Marine snapped to attention, saluted, and said, "See you tomorrow, Sir".

(texto recebido por mail e imagem retirada algures na net)

19.1.09

dos nossos sonhos de crianças...


Nascemos. Todos os primeiros passos foram dados em paralelo. Nem mesmo a distância que sempre se asseverou conseguiu que os nossos caminhos divergissem. Brincámos. Dias passados sem sair daquele quarto. Desde cedo que nos tornámos grandes democratas, lembras-te? Passávamos horas em eleições para decidir como gastar o nosso tempo com qualidade. Zangávamo-nos. E logo aprendemos a saber entender-nos sem os ensinamentos dos adultos. Crescemos. Bom, éramos meras adolescentes, com males de amores, fantasiando um cavalo branco com o príncipe encantado. Lembras-te das cartas que escondíamos dentro dos livros que entregávamos ao meu pai para levar à outra? Agora me questiono se alguma vez ele descobriu este nosso truque e se leu os nossos segredos. Envergonha-me. Éramos tão inocentes!

A distância física encurtou-se. Houve momentos de uma histérica dependência, houve zangas, houve amuos, houve saudade. Houve saber lidar com as nossas diferenças, que são tantas!

Há pouco mais de três anos levei-te de encontro ao teu príncipe encantado. Sem cavalo branco, mas repleta das nossas eternas fantasias. Agora resolveste fazer a derradeira caminhada. Não quererás ir a galope no tal cavalo branco que sempre fantasiámos. Mas queres continuar a ter-me a teu lado e aos nossos sonhos de crianças. E isso enobrece-me. Ontem fiquei sem palavras, sem reacções, mas cheia de sentimentos.

Amores-perfeitos? Quero acreditar que nunca irão enfraquecer. E quero vê-los sempre coloridos, quando olhar pela minha janela, na direcção da tua.

(imagem achada pelo Google)

12.1.09

a wish



Pegas no carro e levas-te. A ti e aos teus pensamentos. E pensas que talvez sejam esses quilómetros que percorres que irão guiar-te à solução. Disse-te para parares de fazeres-te de infeliz e de ficares encostada nesse cantinho da casa, bem juntinho à janela, só porque achas que já não é o teu tempo. Que certezas tens tu disso? Um cruzar de olhos que não foi feito com o devido esforço naquela noite? Uma resposta seca a uma mensagem que tentou fazer-se de pouco interessada? Chegou, sim, a tua hora. Hora de arrancares com o carro e decidires por onde ir. E, se ainda tens dúvidas que será aquele caminho (que começaste a percorrer e logo desististe) a levar-te à felicidade, então inverte o sentido da tua marcha e tenta ir ver onde ele te leva. Mas, se bem lá no fundo estás certa que isso nunca te fará feliz, então arranca de vez em busca de um futuro, nunca um destino, que eu não acredito que isso exista sem que façamos nada por ele.

Não te esqueças que eu nunca fiz contigo essa viagem. Que o troço do caminho que conheces somente o observei na Google Maps, onde todas as estradas são planas. Ali não há buracos, nem calhaus soltos. E o caminho óbvio entre dois pontos é aquele que nos leva mais rapidamente ao nosso destino. Todos os meus possíveis conselhos serão sempre baseados na minha experiência cibernáutica.

Pegaste no carro e foste. À procura do teu caminho. Que talvez passe por simplesmente ligares o rádio.

Dónde está mi Boris?

Quando se juntam uma salmantina, um sevilhano e uma (quase) portuense num 4º andar à (quase) beira-mar plantado, só poderia dar nisto!


Amigos, mi casa es el Hotel Tuela de vosotros! Quando quiserdes um sushi, um porto ou, simplesmente, o meu mar...

10.1.09

Loneliness

















(foto de Luís Mileu em olhares)

Yes, life is a journey,
one there is much better travel with a companion by our side.
Of course that companion can be just about anyone:
a neighbour on the other side of the street,
or the man on the other side of the bed.
The companion can be a mother with good intentions,
or a child who’s up to no good.
Still, despite our best intentions,
some of us will lose our companions along the way.
And then the journey becomes unbearable.
You see, human beings are design for many things,
but loneliness isn’t one of them.


Desperate Housewives

9.1.09

Dizem... (actualização)

É um facto. Já neva do outro lado da minha janela. Mas é muito fraquinho, não chega a acumular-se nos passeios. Não é desta que vemos bonecos de neve no Porto!

Dizem...

... que nevou por estas bandas. Eu não vi nada!


(foto de EmparaLeLo)

4.1.09

Countdown

Já paguei 1/8 das prestações da minha casa! Almost finish.

3.1.09

E nem com as 12 badaladas a vida balançou!

Andei durante os últimos dias do ano a vangloriar-me de que não havia doença que me pegasse e terminei esse mesmo ano com um pingo no nariz e uma tosse incomodativa. Mergulhei-me num mês de afazeres sociais, profissionais e Natalícios e começo o novo ano ainda com uma lista de coisas intermináveis a tratar. Terminei o ano rodeada de bons amigos, com um copo de espumante, sem as 12 uvas passas, mas com 2 humildes desejos. Comecei este novo ano com esses mesmos amigos, com o tal copo mas já sem espumante, e com os mesmos 2 desejos. Terminei o ano apática e comecei o novo ano com os mesmos telefonemas e lágrimas lamechas e saudosistas que me caracterizam.

Terminei o velho ano nervosa e ansiosa e comecei o novo ano com a mesma ansiedade e nervoso miudinho. É que o mundo não pode parar só porque mudamos de ano. O meu mundo não pode parar. Continuo com os mesmos projectos, continuo com os mesmos sonhos. E não será uma passagem de ano que os porá em prática. Não será com um cálice de espumante nem com uma uva passa. Não será com um novo calendário colado na parede da cozinha. Será com força de vontade, com coragem, com garra.

Balanços? Dias há em que devemos parar e fazer um balanço da nossa vida. Mas não naquela data cravada a cor diferente no calendário. Para mim não foi tempo de balanço. Parei porque assim a sociedade esperava que o fizesse. E irritou-me esta desconcentração.

Recomeçar mais um novo ano. Nada mudou nos últimos minutos do anterior ou nos primeiros deste onde nos encontramos. Eu sou a mesma pessoa, vivendo a mesma vida. E lutando para que num qualquer dia de um qualquer mês deste novo ano uma página da minha vida se vire. E aí sim, será hora de balanço.