19.3.09

Somewhere...



Somewhere over the rainbow- way
up high
in the land
that I heard of once
Once in a lullaby

Somewhere over the rainbow- skies
are blue
and the dreams
that you dare to dream
really do come true

Someday I'll wish upon a star
and wake up
where the clouds are far behind me
Where troubles melt like lemon drops
away above the chimney tops
that's where you'll find me

If happy little bluebirds fly
above the rainbow, why
Oh, why can't I?

15.3.09

o meu porto (iv)

fotos de 6to100tido

one day will be the day

And one year later... who cares?

8.3.09

Comment em forma de post!

Porque há palavras que devemos ter sempre presentes. E devemos sempre relembrá-las, analisá-las. Palavras ditas, e não repetidas, nunca passarão de letras concatenadas por um acaso, em algum instante.

Gosto demasiado das minhas flores. Tenho a varanda repleta delas. Adoro passar tempo com elas. Farto-me de regá-las. Porque prefiro que se afoguem em água do que sequem pela sua carência. São, simplesmente, as minhas rosas! E não é fácil juntar mais uma no meu quintal. Sempre que passo por hortos vou olhando, admirando, namorando. E um dia há em que pego numa e trago-a para bem junto de mim. Para me sentir nos dias seguintes em desassossego, pois receio ter-me enganado na adopção. Procuro olhá-la todos os dias e ver se ela pertence à minha varanda.

Conheço gente que não se interessa por plantas. Gente que compra flores só para esta semana na florista da esquina. Das mais bonitas! Das desta estação! (com certeza das mais baratas!). Gente que no fim da semana pega nas rosas e deita-as no balde do lixo. E sai à rua novamente em busca de novas e mais alegres. Nunca fui à florista comprar flores para minha casa. Prefiro ir a hortos e trazer também da sua terra para que se alimentem.

Tenho na minha sala uma planta que me ofereceram há 5 anos. E um dos meus grandes orgulhos é continuar a vê-la crescer. Talvez seja a única coisa que ainda cresce daquele momento que guardo. Já perdi muito tempo com uma rosa. Até um dia ter de me separar dela. Pois quando olhava para a minha varanda ela parecia-me sempre murcha. Mas todo o tempo que perdi com ela, tornou-a para sempre importante. Mesmo que longe, numa outra varanda qualquer.

“Os homens já não se lembram desta verdade. Mas tu não te deves esquecer dela… Tu és responsável pela tua rosa…”

Da importância das coisas...


E o principezinho cativou a raposa. Mas quando se aproximou a hora da despedida:
- Ai! - suspirou a raposa - Ai que vou pôr-me a chorar...
- A culpa é tua - disse o principezinho. Eu não te desejava mal nenhum, mas tu pediste para eu te cativar...
- Pois pedi - disse a raposa.
- Mas agora vais pôr-te a chorar! - disse o principezinho.
- Pois vou - disse a raposa.
- Então não ganhaste nada com isso!
- Ai ganhei, sim, senhor! - disse a raposa. - Por causa da cor do trigo...
E acrescentou:
- Anda, vai ver as rosas outra vez. Vais entender que a tua é única no mundo. Quando vieres ter comigo, dou-te um presente de despedida: conto-te um segredo.

O principezinho foi ver as rosas outra vez.
- Vocês não são nada parecidas com a minha rosa! Vocês ainda não são nada - disse-lhes ele. - Ninguém vos cativou e vocês não cativaram ninguém. Não são como a minha raposa era, uma raposa perfeitamente igual a outras cem mil raposas. Mas eu tornei-a minha amiga e ela passou a ser única no mundo.
E as rosas ficaram bastante arreliadas.
- Vocês são tão bonitas, mas vazias - insistiu o principezinho. - Não se pode morrer por vocês. Claro que, para um transeunte qualquer, a minha rosa é igual a vocês. Mas sozinha, é muito mais importante do que vocês todas juntas, porque foi ela que eu reguei. Porque foi ela que eu pus debaixo de uma redoma. Porque foi ela que eu abriguei com o biombo. Porque foi a ela que eu matei as lagartas (menos duas ou três, por causa das borboletas). Porque foi a ela que eu ouvi queixar-se, gabar-se e, até às vezes, calar-se. Porque ela é a minha rosa.

Depois voltou para o pé da raposa e despediu-se:
- Adeus...
- Adeus - despediu-se a raposa. - Agora vou contar-te o tal segredo. É muito simples: só se vê bem com os olhos do coração. O essencial é invisível aos olhos...
- O essencial é invisível aos olhos - repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer.
- Foi o tempo que perdeste com a tua rosa que tornou a tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... - repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer.
- Os homens já não se lembram desta verdade - disse a raposa. - Mas tu não te deves esquecer dela. Ficas responsável para todo o sempre por aquilo que cativaste. Tu és responsável pela tua rosa...
- Eu sou responsável pela minha rosa... - repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer.

Antoine de Saint-Exupéry
O Principezinho

2.3.09

why

Porque chegou a hora de começar a pensar na reforma...

... hoje fiz o meu primeiro PPR!

(Caso invista todos os meses a quantia a que me propus, quando chegar à dita reforma terei dinheiro suficiente para me manter... durante um ano!)