14.8.08

Sex and the City



Não me atrevo a revelar-vos o tempo que demorei a rever as duas primeiras temporadas desta série. Abdiquei de quase todo o mês de férias para dar o andamento final ao meu trabalho. Prevejo agora um mês de Setembro difícil. E é neste momento que imagino alguns de vós a pensar “Esta gaja não muda nunca!”. Soube-me bem, e depois? Apercebi-me que esta série nos faz reflectir sobre muitos aspectos da vida, nenhum deles que envolva aquele em que me deveria concentrar no momento. Mas adiante. Eis algumas observações:


- As intervenientes já não me parecem assim tão distantes. Bem como as suas estórias. Será porque já cheguei aos 30?! É certo que aquelas roupas estão um pouco démodé e que aquele estilo de vida me parece um pouco exagerado. Mas se pusermos de lado o que é acessório, sobram-nos casos de vida com que me deparo diariamente agora que ando pelos 30.

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“Homens solteiros de 30 anos têm defeito. Mulheres solteiras são exigentes demais.” – E não é que isso me passa várias vezes pela cabeça! Será que é mesmo verdade? Há quem acredite que há muitas mulheres solteiras porque há efectivamente mais mulheres que homens. E que os homens sem defeito não chegam a esta idade sem projectos de vida e sem os porem em prática. Quero acreditar que a lei de Darwin anda a fazer efeito na nossa espécie e que há realmente um testo para cada panela. Mas talvez eu tenha demasiada fé!

- “Ele fingiu o futuro para obter o que queria no presente.” – E tudo o que me apetece dizer sobre este assunto é que infelizmente há gente assim.

- Miranda tem um ovário preguiçoso, não ovula. Daí ser uma mulher fértil bimensalmente. Decisões como congelamento de óvulos, despertar o relógio biológico, etc., começam a ser sentenças diárias. Sentenças estas que não são só nos filmes e que assolam algumas de nós ou quase todas nós. Aceitações que temos de ter com serenidade e resoluções que temos de tomar com calma. E não falo só de mim, nem mesmo só dos outros.


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“Para esquecer um relacionamento precisamos de metade do tempo que ele durou.” - I really hope not.

PS: Depois de o ter postado lembrei-me de um outro pormenor. Carrie e Mr. Big andam temporadas numa relação inconstante. Finalmente no filme conseguem resolver a sua vida e voilá!: eis o casório. Mas até aqui os argumentistas são irónicos. Só mesmo em filmes!?!?!?

4 comentários:

Sofizita disse...

O pior é que não sou perdes tu tempo como convences as tuas amigas a perderem tempo... já vou no quinto da segunda temporada!!! :)))

Como costumas dizer, daqui a pouco preciso de mais produto!!

BlueCat disse...

Só um conselho: não desperdices a metade do tempo para esquecer o passado. Deixa antes o passado gastar a metade do tempo para te esquecer.

6to100tido disse...

sofizita,
eu não diria "perder tempo". é uma boa maneira de gastálo ;)

bluecat,
deixaste-me sem palavras!

6to100tido disse...

gastá-lo, obviamente!