28.2.09

Ó tempo, volta para trás!



Uma das poucas coisas (quiçá a única!) que me faria desejar ter vivido umas décadas atrás era poder desfrutar do nosso Festival da Canção! Há anos que não passava os olhos e ouvidos por este espectáculo e, no de hoje, a única coisa de que gostei até agora foi do grupo de funky/hip-hop na abertura do dito.

26.2.09

Coisas de gajo

Ultimamente, a minha testosterona anda ao rubro e dou por mim a vibrar com aquelas coisas que outrora achava desinteressantes, chatas e absolutamente supérfulas. Hoje dou por mim a viver sem elas!

24.2.09

crazy little things... (v)

Já vos disse que adoro gatos?

23.2.09

20.2.09

Ai as aparências!




Por vezes parte-se-nos a casca e apercebemo-nos de quão podre está o nosso interior.

E são somente as heranças do rumo que escolhemos dar à nossa vida...




(by Google)

14.2.09

the last one (ii)













(imagem encontrada pelo Google)

11.2.09

Ou anda por aí um vírus da miopia, ou a idade não passa por todos!

É que, mesmo ao fim de 8 anos no local de trabalho, ainda há quem me convide a sentar para resolver o exame em vez de me dar as informações que eu deva transmitir aos pupilos!

9.2.09

A vergonha, o horror!


No dia em que a minha tia descobre este blogue!

(foto de Lia Costa Carvalho)

8.2.09

Castelos de areia


Gosto de coisas. De comprar pechisbeque em todos os países que visito e encher as minhas estantes com eles. De tirar fotos em todos os momentos e organizá-las em álbuns. Gosto de construir coisas. De vê-las crescer. De reter nas paredes de casa todas as aventuras. Gosto de agradar. De fazer o pão-de-ló de ovos e dar ao colega de trabalho num dia qualquer só porque sei que o adora. Gosto de me dar ao trabalho, de me dar a trabalhos. De me sentir obrigada a tomar café com fulano e de ir jantar com sicrano. Gosto de te bater à porta e de te obrigar a ir ver o sol à foz, mesmo que tenha de te empurrar, porque te sinto derrotada e enroscada nesse teu puf carregado de ácaros, lágrimas, solidão. Gosto de me rir. Gosto de brincar. Gosto muito, mesmo muito, de me rir. Contigo, com ela, e até com aqueles outros daquele outro lado da rua. Gosto de todas as coisas que vão crescendo dentro dos meus armários. E que me fazem sentir que a vida está a ser construída. Que a vida está a ser vivida. Gosto de cada tijolo que empoleiramos. E ainda gosto mais de o barrar bem com cimento. Gosto de, dias mais tarde, dar pontapés a essa fortaleza e orgulhar-me da construção erigida. Gosto de conversar com a gente que vive na minha aldeia. Gosto de ir bater à porta da senhora da frente e dar-lhe um pouco dos bolos que sobraram da festa feita com os amigos (“tão velhinha e para aqui sozinha” – dizia a minha avó que carrega quase 20 anos a mais do que ela!). E ainda gosto mais de sentir que aquela meia hora que estivemos à conversa foi para ela o grande momento da semana. Gosto de reencontrar velhos conhecidos. E de relembrar momentos tão alegres da nossa infância. Gosto de ver a minha agenda preenchida. E até me sabe bem o stress que sinto por recear não estar à altura de todas essas tarefas. Gosto de festas. Gosto de ir ao cinema com aquela amiga distante, mas que está sempre alerta. Gosto de passar 3 horas sentada na praça de alimentação a pôr a conversa em dia e sentir-lhe saudade. Gosto de me dar. Gosto que me dêem. Gosto da liberdade. Gosto da sinceridade. Não gosto da ingenuidade quando fingida. Gosto dos castelos que tenho construído com certas pessoas da minha vida. Orgulham-me. Gosto do material em que eles são feitos.

Castelos de areia? Não. Não me peçam para ir de praia em praia a ajudar a construí-los.

(imagem encontrada pelo Google)

6.2.09

one year later


Faz hoje um ano que resolvi transferir todo o meu blogue, que se encontrava parado há outro tanto tempo, aqui para o blogger. Sem saber porquê ou para quê. Como que a modos que um novo recomeço. E se há dias onde ele é de facto aquele ombro que está sempre lá para eu poder desabafar, disparatar, outros dias há em que a inércia, a falta de tempo ou mesmo de pachorra o atiram para o canto das coisas que talvez nunca venham a ter um verdadeiro sentido. Talvez seja este o sentimento do momento, para já amanhã encontrar uma nova razão para o pintar de outras cores. Por agora, fica o registo (que eu cá sou daquelas que tiram foto e metem data em tudo o que se passa numa vida).