15.4.08

E se…



…depois de um dia de trabalho extenso, de uns repastos agradáveis e de uma visita pela cidade abreviada, chegamos finalmente ao quarto do hotel que nos é destinado, onde almejamos por nos esticar até ao dia seguinte sem sermos incomodados por vivalma, e nos deparamos, ao abrirmos a porta, com duas crianças aos saltos nas camas e um pai aparentemente inexperiente naquelas andanças?

Depois de alguns segundos a certificarmo-nos que realmente aquela não é a nossa vida e muito menos a nossa família, que o número do quarto é de facto aquele, que o número do quarto deles também é aquele, depois de trocarmos algumas palavras de incompreensão no seu idioma (sim, eles nunca entendem o nosso!), volto à recepção e peço que me destinem outro lugar. Sai-me um novo quarto, agora só para mim, ainda que com as mesmas 3 camas.

E mais uma vez viramos costas a uma vida que nos soa estranha. Não fosse eu tão céptica e diria que tinha sido um sinal…

(foto de EmparaLeLo)

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