29.8.08

E do céu...


... Paris!
(Podem sempre carregar na imagem e ver como Paris é grande... e linda!)

De Paris...


... as sequelas!
(Sim, porque gaja que é gaja vai passear para Paris com o sapatinho da moda acabado de comprar nos saldos. Depois é vê-la todas as manhãs a forrar os pezitos com pensos transparentes do PD. Mas gaja que é gaja, nunca desiste e segue neles até ao fim.)

De Paris...


... o sonho!

De Paris...


... a noite!

De Paris...


... o entardecer!

De Paris...


... a torre Eiffel!
(E são às resmas!)

De Paris...


... o convívio!
(Não há nada como uma boa conversa durante um saboroso repasto. Adoro a troca de experiências, a troca de culturas, adoro conversar sobre tudo, adoro conhecer gente, adoro conviver. E ainda por cima em Paris!)

De Paris...


... as cores!
(As cores, as flores! Paris é uma cidade harmoniosa. É certo que qualquer cidade da Áustria compete com ela e dizem que Amesterdão também. Hei-de lá ir numa próxima primavera para o verificar.)

De Paris...


... a arte!
(Foi aqui e com este artista que começou a minha colecção de quadros de todos os cantinhos que palmilho. Desta vez levei-lhe duas fotos: uma que lhe tirei no dia em que o conheci e uma outra dos dois quadros que já lhe havia comprado até ao dia em que esta foto foi tirada. Vim de lá com mais um e prometi voltar;))

De Paris...


... os sabores!
(Desde o croque-monsieur, às deliciosas gauffres, passando sempre pelos famosos crêpes. Não esquecer as fórmulas a 15e do Quartier Latin que incluem uma entrada que poderá ser uma salada de chèvre chaud, um prato principal tal como um steak au roquefort, e de sobremesa um queijo fresco com molho de frutos do bosque. Para acompanhar uma carafe d'eau que isto de pagar 4,5euros por uma cola de 20cl não estava previsto no orçamento.)

De Paris...


... a luz!

(À parte dos dois dias de chuva, dos dois dias de sol e dos restantes nem carne nem peixe, Paris continua a ser para mim a cidade luz! E nunca me cansarei de lá voltar.)

18.8.08

We will always have Paris!


Au revoir.

15.8.08

Pequenos prazeres

Um sushi no Shis, seguido de um delicioso gelado na esplanada do Alex e um passeio na praia. São pequenos prazeres que me sabem tão bem. Adoro o Porto em Agosto. Adoro o sol e as esplanadas. Adoro as tardes e as noites nestas. Recheadas de amigos ou mesmo nos momentos de solidão. Ontem soube a despedida. Não sei se voltarei a aproveitar o sol de Agosto no Porto. Por enquanto, guardo o sabor de um dia bem aproveitado.

14.8.08

Sex and the City



Não me atrevo a revelar-vos o tempo que demorei a rever as duas primeiras temporadas desta série. Abdiquei de quase todo o mês de férias para dar o andamento final ao meu trabalho. Prevejo agora um mês de Setembro difícil. E é neste momento que imagino alguns de vós a pensar “Esta gaja não muda nunca!”. Soube-me bem, e depois? Apercebi-me que esta série nos faz reflectir sobre muitos aspectos da vida, nenhum deles que envolva aquele em que me deveria concentrar no momento. Mas adiante. Eis algumas observações:


- As intervenientes já não me parecem assim tão distantes. Bem como as suas estórias. Será porque já cheguei aos 30?! É certo que aquelas roupas estão um pouco démodé e que aquele estilo de vida me parece um pouco exagerado. Mas se pusermos de lado o que é acessório, sobram-nos casos de vida com que me deparo diariamente agora que ando pelos 30.

-
“Homens solteiros de 30 anos têm defeito. Mulheres solteiras são exigentes demais.” – E não é que isso me passa várias vezes pela cabeça! Será que é mesmo verdade? Há quem acredite que há muitas mulheres solteiras porque há efectivamente mais mulheres que homens. E que os homens sem defeito não chegam a esta idade sem projectos de vida e sem os porem em prática. Quero acreditar que a lei de Darwin anda a fazer efeito na nossa espécie e que há realmente um testo para cada panela. Mas talvez eu tenha demasiada fé!

- “Ele fingiu o futuro para obter o que queria no presente.” – E tudo o que me apetece dizer sobre este assunto é que infelizmente há gente assim.

- Miranda tem um ovário preguiçoso, não ovula. Daí ser uma mulher fértil bimensalmente. Decisões como congelamento de óvulos, despertar o relógio biológico, etc., começam a ser sentenças diárias. Sentenças estas que não são só nos filmes e que assolam algumas de nós ou quase todas nós. Aceitações que temos de ter com serenidade e resoluções que temos de tomar com calma. E não falo só de mim, nem mesmo só dos outros.


-
“Para esquecer um relacionamento precisamos de metade do tempo que ele durou.” - I really hope not.

PS: Depois de o ter postado lembrei-me de um outro pormenor. Carrie e Mr. Big andam temporadas numa relação inconstante. Finalmente no filme conseguem resolver a sua vida e voilá!: eis o casório. Mas até aqui os argumentistas são irónicos. Só mesmo em filmes!?!?!?

13.8.08

Mar do Norte (ii)

Já lá dizia a minha avó:


-Se temos de fazer o pino para tornar alguém feliz, o resultado só pode ser uma grande dor de cabeça!

12.8.08

10.8.08

O meu cinema (iii)


"Demorou-me um ano a chegar aqui. Afinal não foi tão difícil atravessar a rua. Depende de quem nos espera do outro lado."

My Blueberry Nights

8.8.08

7.8.08





"Brick walls are there for a reason: they let us prove how badly we want things."


em Last Lecture de Randy Pausch


(a aula na íntegra pode ser vista aqui)



foto de C Serra em olhares

Nem tudo o que vem à rede...

Desanimam-me…


…aqueles telefonemas em que acabamos por não falar de nada por não termos coragem de falar de tudo.

6.8.08

♮♩E a vida sorri!♫

Ainda as Low Cost

E não é que comprei uma ida a Madrid em pleno Agosto pela módica quantia de 0,01 euros!?!?! E sem taxas de aeroporto. Só mesmo a taxa de cartão de crédito de 4 euros (ainda me hão-de explicar porque é que os espanhóis podem comprar com cartão multibanco e nós não!).

Bem, vou ali ver o Guernica e já volto!

(imagem encontrada pelo Google)

5.8.08

Ironias de uma vida

Passamos uma vida inteira em quezílias com o nosso companheiro por causa do que é suposto ser e do que é suposto fazer. E no que toca ao último ponto, a vida mais uma vez mostrou-se-me irónica.

Vivi repleta de amuos e depressões por todos os quilómetros corridos até casa, sozinha e a altas horas da noite, sem ter, à distância desses mesmos quilómetros, alguém que desejasse e esperasse por um telefonema, uma mensagem ou um simples toque. E tentei convencer-me que realmente era ridícula e exagerada como tantas vezes me havia dito. Mas ficava sempre aquele vazio. A cadela já não me esperava à porta de casa e, mesmo que ainda o fizesse, nunca saberia discar algum número de telefone e pedir socorro. Poderia nunca chegar ou não conseguir levantar-me no dia seguinte. No escritório ninguém daria pela minha falta. Não tinha horários e não eram raros os dias em que ficava por casa a labutar. Só mesmo o telefonema às 5 da tarde do dia seguinte soaria a toque de emergência. Sim, porque aqueles telefonemas de bons dias, amor sempre lhe pareceram ridículos e os da hora de almoço soavam-lhe a picar de ponto. E convencemo-nos, ao longo de uma vida, que as estórias observadas em filmes não são mais do que isso: estórias.

Nos últimos tempos, tudo o que era suposto ser e suposto fazer e nunca se era ou se fazia, deixou realmente de fazer sentido. Há até quem lhe chame independência. E até que consigo viver bem com ela. Conformada, confortada, sem amuos e depressões. Até que, na noite passada, enquanto abro a porta do prédio a certas horas da madrugada, recebo aviso de mensagem de alguém para quem não seria suposto fazer: “Eu cheguei bem, e tu?”