22.5.08

Levantar...


...e voar.

21.5.08

Hoje...

…é o último dia em que me magoas.
Amanhã? Para amanhã arranja outra vítima qualquer.

19.5.08

"De Madrid...

…al cielo,
y desde el cielo un agujerito para verlo!"


("De Madrid ao céu,
e desde o céu um buraquito para vê-la!")





15.5.08

Vá para fora cá dentro?

Porto - -> Lisboa - -> Porto em Alfa Pendular: 49,5 euros;
Porto - -> aldeia onde nasci - -> Porto na minha carripana: 30 euros;
Porto - -> Madrid - -> Porto em low cost: 19,98 euros.



E ainda querem que uma gaja vá para fora cá dentro? Bora lá aproveitar os albergues dos amigos, que isto de ter casa (comida e roupa lavada é que não, né?) e guia local tem as suas vantagens.

PS: Parece que neste fim-de-semana são as festas de San Isidro e que estas prometem. A ver vamos!

13.5.08

Olha para o que eu digo...

...não olhes para o que eu faço!



"Sócrates e Pinho violaram proibição de fumar a bordo do voo de Lisboa para Caracas"
in Público




(fui novamente ao Google, mas esta até vem com a morada de casa)

palavras que me dirigem… (ii)

"Los que sueñan de día son conscientes de cosas
que se les escapan a los que sólo sueñan de noche"

E.A. Poe

Conversas de café (iii)

- És sindicalizada?
- Sim, sou.
- Pois, eu também andava a pensar nisso, mas aquilo é tão caro. Se ao menos eu estivesse a precisar…
- (E é nestas alturas que em vez de me sair aquele discurso escorreito, em que tentamos chamar esta gente à verdade, eu opto por desistir das palavras, das pessoas. Talvez um dia.)

12.5.08

Não sei...




…viver num mundo de hipocrisias. Rodeada de pessoas que nos sorriem, que nos garantem que podemos confiar. Que perdem até tempo connosco, que até nos fazem sentir especiais. Pessoas que se duplicam. Que fazem exactamente o mesmo do outro lado e, quiçá, até contra nós. Ou até contra os outros. Sei o quanto é difícil gerir as pessoas, gerir as amizades. E por vezes meto-me mesmo em cadilhos. Mas evito ser falsa. Recuso-me. E como reagir a uma situação destas? Talvez aprendendo a fingir tão bem ou melhor que elas. E estar sempre alerta. Redobrar cuidados. E aguardar que do outro lado, os redobrem também.

ar puro… respiro-te!

(Frecha da Mizarela, Serra da Freita, Arouca)

10.5.08

9.5.08

E lembrar…

…de todos aqueles a quem tive de dizer não, simplesmente por não quereres esforçar-te, com a desculpa de teres de aproveitar todos os minutos, todos os segundos, com os nossos, com os teus.

E ver-te agora em busca dos desconhecidos, a construir novos castelos, a ignorar os que outrora dizias serem os importantes, os exclusivos.

Incongruências de uma vida!

8.5.08

E lembrar…

…de todas as noites em que largámos a festa quase no seu início, simplesmente por não te apetecer, de todos os serões que eu senti curtos por uma manhã seguinte que prometia grandes trabalhos.

E ver-te agora a saborear todas essas noites, todos os teus serões, todas as tuas festas.

Incongruências de uma vida!

7.5.08

E lembrar…

…que numa das nossas piores discussões me dizes que não sentes prazer algum em esparramares-te na areia e banhares-te no mar durante os nossos dias de descanso.

E ver-te agora sôfrego em busca dessa mesma areia e desse mesmo mar que dizes darem-te vida.

Incongruências de uma vida!

enquanto te espero… (v)















de EmparaLeLo

6.5.08




Vivera sempre naquela margem. E, por sua vontade, ali permaneceria indefinidamente, rodeado por uma natureza que se habituara a ver como sua. Um dia, como que decidido nem sabendo bem a quê, entrou naquele barco velho e de confiança duvidosa e navegou até ao lado de lá. Mas rapidamente percebeu que o sítio onde se encontrou nunca seria mais do que isso mesmo: o lado de lá. E fez, por imediato, o caminho de volta à sua, e para sempre sua, margem.

Acreditava que dali, bem juntinho à beira rio, poderia confortá-la, poderia cuidá-la. -“Vês como é forte a minha voz? E como não há muros em cima do rio que nos impeçam de nos vermos um ao outro? Estarei sempre aqui em alerta.”

Ao princípio ela aceitara toda aquela água a correr entre as suas existências. Mas as suas vontades aumentaram e, com estas, as exigências. Assustou-o. Ele rapidamente desfez a sua tenda e correu, correu, correu… subiu o monte até bem lá acima, de um impulso só. Sem pensar nas consequências da sua abalada. Era cobarde. Nunca conseguiria abraçar novas aventuras. Era ali o seu lugar, onde conhecia todas as pedras do caminho.

Os dias passaram. A vontade de lhe falar aumentava. Como uma criança que tenta uma aproximação, começou a descer a montanha. Sentado na terra, com as mãos agarradas às ervas foi-se arrastando lentamente. Como uma criança foi descendo desinteressadamente, fingindo não olhar o rio.

Hoje, quando olho a outra margem, e sempre a sua margem, ainda o encontro lá sentado. À espera nem sei eu bem de quê. Há muito que ele deixara de a avistar. Voltara novamente àquela borda, mas nunca mais encontrou o local exacto de onde a pode contemplar. E continuo a observá-lo, ali sentado no chão, fazendo desenhos na areia.

5.5.08

the first ones


















































(EmparaLeLo em Leça da Palmeira, Matosinhos)

2.5.08

vamos dar música... (ii)

Ainda na onda musical em formato de banda sonora de filme, língua espanhola, com a sua dose de lamechice...

Fora sempre a sua música favorita até que um dia decidiu cantá-la à capela e na sua língua. David Lynch ficou emocionadíssimo mal a escutou na audição, que resolveu fazer uma parte especial na sua série que, por outras razões, se tornou no filme “Mulholland Drive”. Rebekah Del Rio diz – “The song has brought so many wonderful opportunities as well as touched so many along the way. I wouldn’t be the same if I had not chosen to sing “Llorando””.

Vi este filme há já alguns anos e não me ficou a recordação desta versão. Há pouco tempo atrás, tive oportunidade de a escutar no último episódio da terceira série de Prison Break e fiquei extasiada. Mais uma vez, recorri ao YouTube e ao Google e pude resgatar as informações que desejava. E agora partilho-as convosco:

Senhoras e senhores, do original “Crying” de Roy Orbison, apresento-vos a versão à capela “Llorando” de Rebekah Del Rio em “Mulholland Drive”: