22.4.08

No ponto sem retorno




E aqui estou, ao fim de 3 anos e meio de trabalho, cheguei a um ponto onde já não posso desistir. E muitas foram as vezes em que surgiu essa vontade, ou porque não via qualquer possibilidade de sucesso naquilo que eu fazia, ou porque as agruras de uma vida pessoal faziam-me querer deitar tudo o resto para longe. Seria muito mais fácil acomodar-me a uma vida rotineira, dedicada unicamente à prática da actividade profissional que há muito provara ter sucesso. Mas a junção da teimosia, da exigência comigo própria e de nunca querer desistir de um projecto trouxe-me ao ponto onde me encontro. Podia parar por aqui e dar o trabalho por terminado. Mas os mais entendidos dizem que devia fazer um pouco mais, só mais um esforço para amparar tudo o que já construí. Tem os seus senãos. Provavelmente dentro de meses terei de arranjar outro modo de sustento que não o actual e seria benéfico ter total liberdade para partir para qualquer outro lugar que não este onde me fixo. Decidi dar ouvidos a quem já anda nesta vida há bem mais tempo que eu. Há que arriscar, há que lutar, há que vencer!

(foto de EmparaLeLo)

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